31 de agosto de 2010

Suportes para processos de tomada de decisão – DSS – Decision Support Systems

DSS – Decision Support Systems
Questão bem antiga. Muitos recursos aplicados na busca de soluções consistentes para apoio aos nossos processos de tomada de decisão. Resultados não bons. O que existe de novo nesse campo de pensamento? Tradicionalmente fazíamos gestão de empresas com base em análises de centros de custos e relatórios. Não é mais suficiente. Que tipo de evolução está ocorrendo?

A lógica do cisne negro – Nassim Nicholas Taleb
Temas profundos. O desconhecido chega cada vez mais depressa. O que não sabemos fica a cada dia mais importante. A importância do improvável. Como lidar com isso? Como tomar decisões nessas circunstâncias?

Entidades complexas de 1º grau
No passado nossa relação com um cliente era de compra e venda de poucos produtos, bem definidos e sua expressão era muito simples. Hoje em dia, temos contratos, cláusulas que alteram os valores envolvidos, multiplicidade de itens de entrega, valores diferentes, margens diferentes, condições de entrega e financiamento diferentes.

Qualquer cliente requer hoje em dia mapas de análise com pelo menos nove variáveis diferentes para ser bem interpretado. Cada informação de fonte diferente de informação. Os clientes de muitas empresas se transformaram então em entidades complexas. Como hoje em dia, dominar a margem de resultados no cliente é fundamental e o conceito de margem de resultado no cliente ficou mais importante do que a margem de resultado no produto, mais entidade complexa então na questão cliente.

Como colocar todas essas informações de naturezas e origens diferentes em um lugar só para que se possa ter completa visão do todo e dessa forma a melhor análise possível?

O mesmo acontece com os nossos produtos, de entidades simples, se transformaram em entidades complexas. Qualquer produto precisa também hoje em dia de pelo menos nove variáveis de análise diferentes para ser bem interpretado. Cada informação de fonte de informação diferente.

Clientes, produtos, o montante de recursos que está sendo utilizado para manter o ritmo dos negócios, o que se passa nos territórios de venda, o que se passa em diferentes locais de produção no caso de indústria e comércio, são entidades complexas, conhecidas, próximas do ponto de análise.

Entidades complexas – Conjuntos complexos
Quando a entidade complexa está interpretada e as informações a serem captadas estão definidas, dizemos que temos então uma entidade estável que é o Conjunto Complexo.

Decision Support System - DSS1 – Entidades complexas de 1º grau
Quando os cenários estão estáveis, calmos, dizemos que temos o Decision Support System – DSS1, que relacionas entidades complexas próximas e conhecidas com a empresa em cenários relativamente estáveis.

O tratamento sistêmico que damos às informações que envolvem as diversas entidades complexas  conjuntos complexos pode ser expresso pelo seguinte gráfico:











Temos então uma realidade que se apresenta por meio de “Modelos de Análise (1)” que aplicamos às entidades complexas com as quais vivemos e “Modelos de Análise (2)” que fazem parte dos sistemas de TI como o “EBMS – DSSi”. Os dois modelos de análise conversam entre si. Um está na realidade da vida e o outro faz parte dos sistemas de TI que processam a informação.




Decision Support Systems – DSS2, DSS3, DSS4 e outros. Entidades Complexas de 2º, 3º, 4º graus...
Quando temos outros tipos de entidades complexas, como cenários turbulentos, concorrências predatórias, desequilíbrio competitivo, posicionamento em mercados externos, variáveis administrativas, intervenções de governo e entidades complexas fantasmas, o sistemas de análise se amplia. Temos então entidades complexas mais distantes do ponto de análise, que requerem mais atenção e qualidade dos modelos de análises. Passamos então a contar com o seguinte quadro de recursos:









O que vemos aqui e a grande vantagem dos modelos de análise progressivos. Modelos de Análise aplicados às entidades complexas – conjuntos complexos, que conversam com os modelos de análise que são internos do Sistema EBMS – DSSi.

Os desdobramentos são inúmeros. Empresa, mercado, inovação, governos, para todos eles a análises e os processos de tomada de decisão ficam mais consistentes. Funciona.

EBMS – DSSi
Trata-se da nova categoria de sistemas de análise inteligente ou BI (Business Intelligence) como o mercado convencionou chamar. Trabalha sempre com diversos modelos de análise. Nos casos mais simples, DSS1, com pelo menos dois modelos de análise, um desenvolvido para interpretar cada conjunto de Entidades Complexas e outro para servir de base para alimentação do sistema de informação.

Os diversos modelos de análise aplicados às entidades complexas e o sistema interno da ferramenta TI – no caso EBMS, conversam naturalmente entre si. Trata-se de inovação muito importante para todos aqueles que se dedicam a trabalhar processos de informação e análise para tomada de decisões.

Luiz Bersou

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