31 de agosto de 2010

Suportes para processos de tomada de decisão – DSS – Decision Support Systems

DSS – Decision Support Systems
Questão bem antiga. Muitos recursos aplicados na busca de soluções consistentes para apoio aos nossos processos de tomada de decisão. Resultados não bons. O que existe de novo nesse campo de pensamento? Tradicionalmente fazíamos gestão de empresas com base em análises de centros de custos e relatórios. Não é mais suficiente. Que tipo de evolução está ocorrendo?

A lógica do cisne negro – Nassim Nicholas Taleb
Temas profundos. O desconhecido chega cada vez mais depressa. O que não sabemos fica a cada dia mais importante. A importância do improvável. Como lidar com isso? Como tomar decisões nessas circunstâncias?

Entidades complexas de 1º grau
No passado nossa relação com um cliente era de compra e venda de poucos produtos, bem definidos e sua expressão era muito simples. Hoje em dia, temos contratos, cláusulas que alteram os valores envolvidos, multiplicidade de itens de entrega, valores diferentes, margens diferentes, condições de entrega e financiamento diferentes.

Qualquer cliente requer hoje em dia mapas de análise com pelo menos nove variáveis diferentes para ser bem interpretado. Cada informação de fonte diferente de informação. Os clientes de muitas empresas se transformaram então em entidades complexas. Como hoje em dia, dominar a margem de resultados no cliente é fundamental e o conceito de margem de resultado no cliente ficou mais importante do que a margem de resultado no produto, mais entidade complexa então na questão cliente.

Como colocar todas essas informações de naturezas e origens diferentes em um lugar só para que se possa ter completa visão do todo e dessa forma a melhor análise possível?

O mesmo acontece com os nossos produtos, de entidades simples, se transformaram em entidades complexas. Qualquer produto precisa também hoje em dia de pelo menos nove variáveis de análise diferentes para ser bem interpretado. Cada informação de fonte de informação diferente.

Clientes, produtos, o montante de recursos que está sendo utilizado para manter o ritmo dos negócios, o que se passa nos territórios de venda, o que se passa em diferentes locais de produção no caso de indústria e comércio, são entidades complexas, conhecidas, próximas do ponto de análise.

Entidades complexas – Conjuntos complexos
Quando a entidade complexa está interpretada e as informações a serem captadas estão definidas, dizemos que temos então uma entidade estável que é o Conjunto Complexo.

Decision Support System - DSS1 – Entidades complexas de 1º grau
Quando os cenários estão estáveis, calmos, dizemos que temos o Decision Support System – DSS1, que relacionas entidades complexas próximas e conhecidas com a empresa em cenários relativamente estáveis.

O tratamento sistêmico que damos às informações que envolvem as diversas entidades complexas  conjuntos complexos pode ser expresso pelo seguinte gráfico:











Temos então uma realidade que se apresenta por meio de “Modelos de Análise (1)” que aplicamos às entidades complexas com as quais vivemos e “Modelos de Análise (2)” que fazem parte dos sistemas de TI como o “EBMS – DSSi”. Os dois modelos de análise conversam entre si. Um está na realidade da vida e o outro faz parte dos sistemas de TI que processam a informação.




Decision Support Systems – DSS2, DSS3, DSS4 e outros. Entidades Complexas de 2º, 3º, 4º graus...
Quando temos outros tipos de entidades complexas, como cenários turbulentos, concorrências predatórias, desequilíbrio competitivo, posicionamento em mercados externos, variáveis administrativas, intervenções de governo e entidades complexas fantasmas, o sistemas de análise se amplia. Temos então entidades complexas mais distantes do ponto de análise, que requerem mais atenção e qualidade dos modelos de análises. Passamos então a contar com o seguinte quadro de recursos:









O que vemos aqui e a grande vantagem dos modelos de análise progressivos. Modelos de Análise aplicados às entidades complexas – conjuntos complexos, que conversam com os modelos de análise que são internos do Sistema EBMS – DSSi.

Os desdobramentos são inúmeros. Empresa, mercado, inovação, governos, para todos eles a análises e os processos de tomada de decisão ficam mais consistentes. Funciona.

EBMS – DSSi
Trata-se da nova categoria de sistemas de análise inteligente ou BI (Business Intelligence) como o mercado convencionou chamar. Trabalha sempre com diversos modelos de análise. Nos casos mais simples, DSS1, com pelo menos dois modelos de análise, um desenvolvido para interpretar cada conjunto de Entidades Complexas e outro para servir de base para alimentação do sistema de informação.

Os diversos modelos de análise aplicados às entidades complexas e o sistema interno da ferramenta TI – no caso EBMS, conversam naturalmente entre si. Trata-se de inovação muito importante para todos aqueles que se dedicam a trabalhar processos de informação e análise para tomada de decisões.

Luiz Bersou

18 de agosto de 2010

EBMS - DSS DECISION SUPPORT SYSTEMS E AS RAZÕES DA RIQUEZA NAS EMPRESAS


1ª PARTE - DECISION SUPPORT SYSTEMS
INTRODUÇÃO
São muitos anos que o tema de suporte às decisões busca caminhos e soluções. Os resultados continuamsendo pobres. Somos um grupo que tem tido sucesso nesse caminho e nesta busca de soluções. Há ainda um bom caminho a percorrer, mas os resultados estão chegando e a curva de experiência está se formando.

Este texto serve então para contar os fundamentos que têm sido seguidos. Queremos aqui estabelecer os fundamentos do que dá certo em contraposição ao tradicional esforço do que não dá certo.

O QUE BUSCAM AS EMPRESAS?
Para facilitar a nossa abordagem inicial, vamos limitar por enquanto os objetivos a somente dois temas: as empresas buscam capitalização e qualidade na perpetuidade.

PERPETUIDADE E QUALIDADE
Em seu livro “COLAPSO”, Jared Diamond nos conta como as sociedades escolhem o fracasso ou o sucesso.Ao apontar esse fenômeno, ele nos diz também: a perpetuidade das sociedades não é dada de graça. Ela precisa ser conquistada.

No exame dos elementos históricos das sociedades analisadas, encontramos então um grande número de fenômenos que caracterizam o que chamamos de “Entidades Complexas”, conjuntos de fenômenos que têm vida própria e geram conseqüências e “Conjuntos Complexos” que são as suas decorrências.

Percebemos então que a separação entre o caminho do sucesso ou o caminho do fracasso sempre passou pela habilidade, natural ou não, intuitiva ou não, sorte ou azar, em saber captar a existência das “Entidades Complexas”, e em seguida entender as forças que estão vivas dentro delas e lidar com elas.

CAPACITAÇÃO PARA A CONSTRUÇÃO DA SOCIEDADE
A formação da Comunidade Econômica Européia foi um esforço extraordinário no sentido de se conseguir novos destinos para os povos envolvidos. Embora esse esforço tenha começado com a comunidade do aço,na Inglaterra, foi um caminhar onde os latinos, que acreditaram mais, precisavam mais, lutaram mais.

Vamos então recordar a fala de Manoel de Forn y Foxà, um dos grandes espanhóis que participaram desta luta e grande companheiro: o papel dos governantes é ter mais velocidade do que as sociedades.
Eles precisam caminhar na frente para abrir os caminhos que a sociedade vai percorrer depois. Para abrir esses caminhos é preciso que eles tenham conteúdo, a forma atual das manifestações das lideranças.






ENTIDADES COMPLEXAS E O SEU ENTENDIMENTO – O SER LIVRE PENSANTE
Buscando elementos de análise em relação às Entidades Complexas, temos que considerar:
1) Os fatos existem. Apenas não sabemos o que eles são e onde estão.
2) O peso do fenômeno e a observação realista nos permitem então mecanismos de encontro do conhecimento.
3) Se o fenômeno uma vez observado já tem massa critica, já tem história. Já tem vida própria. Já estamos chegando atrasados.
4) Detectar os precursores dos fenômenos passa então a ser fundamental.
5) Entramos então na fase de incorporar o conhecimento.
6) Evoluímos para a fase de retenção do conhecimento.
7) Chegamos então á fase da re-significação do conhecimento.
8) Esta última fase permite a ação.

O que observamos sempre? Para que se possa ler e entender as “Entidades Complexas” e agir em função delas, precisamos estar preparados para isso. A formação dos nossos líderes e executivos raramente leva a este preparo.

Os condicionantes que a sociedade nos impõe, desde o nascimento quando nossos pais nos dão um nome,a passagem pela igreja onde somos batizados, pela escola onde todos dizem “é assim”, obedeça, passamos pelas universidades, associações de classe e sindicatos, onde todos também dizem, “assim é melhor”, cria populações de lideres decorrentes deste caminho.

Esses líderes, por estarem imersos na sociedade, obedecem às leis da sociedade, vêem o que a sociedade quer que se veja e assim somente somos capazes de ver fenômenos quando eles já têm vida própria e o que resta é correr atrás.








ENTIDADES COMPLEXAS E INOVAÇÃO
Hoje em dia está muito claro que um dos fatores determinantes da inovação sistêmica nas empresas está no entendimento profundo das “Entidades Complexas”. As “Entidades Complexas” surgem sempre de novas necessidades ou do erro.

OS CISNES NEGROS
Nesta obra tão importante, Nassim Taleb nos mostra que as “Entidades Complexas” ficam a cada dia mais complexas ainda. A velocidade com que o desconhecido acontece, a importância potencial do seu impacto,nos induz então à busca de novas metodologias de observação das “Entidades Complexas”.

Tanto no âmbito da sociedade como no âmbito da empresa, nos damos conta que para os novos entendimentos e interpretações que se fazem absolutamente necessários, o que entendemos como administração não serve mais. Nunca foi tão importante a frase tradicional: gastando sola de sapato é que se conhece o mundo.

INTERNET E O CONHECIMENTO
Nunca foi tão fácil obter informações. Mas encontrar o conhecimento não é a mesma coisa que incorporar o conhecimento. Mais diferente ainda é reter esse conhecimento como patrimônio de cada um e fazer a sua re-significação.

Todo teste de conhecimento passa pela sua re-significação. Não é pela superficialidade de tanta informação que vamos conseguir o conhecimento profundo que é aquele que move montanhas.

A RAZÃO DAS NOVAS COMPLEXIDADES – O COLAPSO DO DEUS SOL
Durante muitos séculos, as “Entidades Complexas” foram simples. A obediência aos sistemas decorrentes do Deus Sol, estabeleceu os regimes de espera e aceitação na sociedade e as estruturas de liderança em suas diversas complexidades. “Estruturas de Lideranças” foram sempre no passado, sinônimas de “Estruturas de Poder”. Tivemos então um caminho de evolução da complexidade do poder de acordo com a sequencia abaixo:

As figuras acima exprimem o fenômeno liderança,intermediação e capacidade de ação, apoiado em estruturas onde cada vez mais a distância entre poder e os liderados é maior. Como são estruturas hierarquizadas, a distância entre as partes define a eficiência dos sistemas.

Razões do colapso do regime soviético passam por essas considerações. O centralismo burocrático não atendeu às demandas da sociedade mesmo por que quis criar uma nova sociedade e não teve fôlego para isso.







O processo de globalização e as facilidades “Web” transformam as estruturas de relacionamento uma nova figura aparece:

Esta figura mostra que estamos na era em que todos se comunicam. Os mecanismos de comunicação abalam as estruturas de poder. A velocidade dos acontecimentos se acelera.






PERPETUIDADE E QUALIDADE NAS EMPRESAS – O SENHOR DOS TEMPOS
Nobuko Matsuchita elaborou um Raciocínio Estratégico para 250 anos. Já se passaram mais de 75 anos e o pensamento estabelecido continua válido. Na recente convulsão mundial, a empresa que ele criou foi uma das que menos sofreram.






Mais do que isso, ele reflete um pensamento que cada dia fica mais vigoroso. Neste momento dramático em que o mundo precisa transitar das sociedades do consumo e ir cada vez mais para as sociedades da sustentabilidade, empresas e sociedade, entidades até agora distintas, tendem a cada vez mais, buscar o sucesso econômico na integração empresa & sociedade.

Desta integração vem a riqueza e sustentabilidade para percorrer o novo modo de vida
.







SOCIEDADES, EMPRESAS, ENTIDADES COMPLEXAS E MODELOS DE ANÁLISE
Na medida em que sociedade e empresas são “Inter Seres” complexos, nessas interfaces, “Over - Lapings” estão sempre presentes as “Entidades Complexas”.

Questionamentos de valor estratégico e “Modelos de Análise” são então os instrumentos que nos permitem aplicar metodologia analítica nas “Entidades Complexas”.

O fato novo é que esses novos “Modelos de Análise” fazem mais do que isso. Eles são a interface de sistemas de TI que ligam as “Entidades Complexas” com os sistemas de informação pertinente, os grandes números de nossas empresas.

ENTIDADES COMPLEXAS, MODELOS DE ANÁLISE E O “ENTERPRISE BUSINESS
MANAGEMENT SOLUTION” – EBMS - DSS
Depois de muitos anos de trabalho objetivando a capacitação para lidar com Entidades Complexas,conseguimos fazer a seguinte ponte:






Na relação sociedade x empresa, a “Entidade Complexa” assume diferentes figuras. Os exemplos abaixo são muito simples, mas sempre cheios de significado.
1) O CLIENTE
O cliente e o seu universo próximo, graças ao aumento dos produtos nas nossas relações, deixam de ser uma Entidade Simples para ser uma Entidade Complexa. Ele pode ser um só ou pode ser parte de redes de distribuições que tem jogos específicos.

Como fazer então com que todas as informações decorrentes das políticas de produto, de clientes, de canais de venda, investimentos, inovação, dos relacionamentos entre empresa e clientes estejam completamente dominadas e em um único lugar? Visão do fenômeno?

2) O CAPITAL DOS VARIÁVEIS
Em um país como o Brasil em que o montante do capital dos variáveis define a dimensão da empresa, dominar em todo momento o planejamento reverso do fluxo de caixa e as contas de capital e onde eles estão aplicados nos mostra uma Entidade Complexa extremamente importante e que precisa ser dominada por todos
.

Considerando que o montante de capital dos variáveis é sempre função do negócio onde a empresa está, este entendimento de fenômenos externos e sua internalização nas empresas passam a ser fundamentais.

Como fazer então com que todas as informações decorrentes das políticas de uso do capital dos variáveis, nos fornecedores, nos processos, nos estoques, nos clientes, nos impostos, estejam completamente dominadas e em um único lugar? – Visão do fenômeno?

3) CONDIÇÕES LOCAIS EM CADA TERRITÓRIO
Um dos fenômenos mais frequentes. As condições locais não são tratadas como “Entidades Complexas”, os modelos de análise pertinentes não são aplicados e decorre então que as parametrizações utilizadas na empresa não servem mais. Os objetivos não estão corretos. Visão do fenômeno?

4) EXPORTAÇÃO, FEIRAS E ENTIDADES COMPLEXAS
O bom aproveitamento de um mercado de exportação demanda o entendimento das “Entidades Complexas” que existem sim nesses mercados. Na busca dessas entidades complexas podemos montar os nossos modelos de análise e fixar então toda a parametrização para se tirar proveito econômico da “Entidade Complexa”. Visão do fenômeno?

Diferentemente, nossos executivos, sempre apressados buscam nas feiras os pontos de encontropara as soluções dos seus objetivos de exportação.


Depois de mais de 40 anos de viagens, nos habituamos a definir feiras como as entidades onde raposas papam os patos novos.

DSS – DECISION SUPPORT SYSTEMS – CONSIDERAÇÕES FINAIS
Algumas questões importantes que precisam ser colocadas claramente:
1) Cada vez mais o controle de gestão do futuro fica muito mais importante do que o controle degestão do presente ou do passado.
2) A identificação das “Entidades Complexas” como entidades demandadoras de Modelos de Análise singulares, específicos é mandatória. Funciona.
3
) A análise da Entidade Complexa precisa estar presente. A formação de painéis de análise somente a partir de dados transicionais é a causa de tanta frustração na construção dos DSS. Não funciona,principalmente por que faltam as perguntas relacionadas aos fenômenos presentes nas Entidades Complexas.
4) Saber conectar a informação no fenômeno com as informações disponíveis nos sistemas de TI na empresa é o grande segredo. Fazer isso de modo extremamente simples, fácil, rápido, é algo ainda mais importante que todos precisam dominar.
5) Felizmente já existem Modelos de Análise e sistemas DSS que fazem isso.

2ª PARTE – AS RAZÕES DA RIQUEZA NAS EMPRESAS
Queremos levantar alguns pontos e conceitos que estão colocados em prática desde o ano de 1983. Eles têm sido determinantes dos resultados e continuamente aperfeiçoados.

ORÇAMENTO
1) Qual é o grau de motivação que é gerado entre as equipes na montagem do orçamento?
2) De que forma as equipes utilizam o orçamento continuamente como forma de manter objetivos e buscar mais resultados?
3) Quais as conseqüências que podem ser provocadas quando deslocamos o centro do orçamento de tal forma que as equipes comerciais têm nele o fundamento principal de referência da sua atividade?4) De que forma orçamentos simplificados e criados para simulações contínuas podem ser excelente ferramenta para contínua busca dos objetivos e luta por eles?

A LÓGICA DA RIQUEZA NAS EMPRESAS







OS GRANDES NÚMEROS, PEQUENOS NÚMEROS E ENTIDADES COMPLEXAS
Em um momento em que o desconhecido chega cada vez mais depressa, o desenvolvimento da capacidade de estruturar as “Entidades Complexas” que abrigam os fenômenos das mais diversas naturezas que estão no cenário e afetam a vida da empresa passa a ser fundamental.









A CONTRIBUIÇÃO DA GESTÃO DO CAPITAL COMO COMPLEMENTO DA GESTÃO DE PROCESSOS









EXEMPLOS RECENTES DE RESULTADOS
Os três temas acima foram foco de ação para se conseguir os resultados descritos a seguir. Outros conceitos complementares ajudaram também.

1) Lucro anual de importante empresa metalúrgica salta de 2% para 20% em 18 meses.

Causa raiz do sucesso: a sincronia estabelecida entre as diversas forças presentes na empresa e recursos empregados. Conceito dos “Conjuntos Complexos” e suas decorrências foram as diferenças.

2) Lucro de importante empresa produtora de cosméticos salta de – R$1,5 milhões /mês para ponto de equilíbrio em 5 meses e em um ano acumulava lucro de R$5 milhões. Depois cresceu muito mais.Dezenas de milhões de lucro.

Causa raiz do sucesso: a sincronia estabelecida entre as diversas forças presentes na empresa e recursos empregados. Conceito dos “Conjuntos Complexos” e suas decorrências fizeram a diferença.

3) Resultado de importante empresa de produtos químicos, apontado no orçamento anual pelo valor de – 12 milhões/ano. Rapidamente se re-equilibra a empresa o volume de vendas triplica o lucro cresce em proporção ainda maior.

Causa raiz do sucesso: a sincronia estabelecida entre as diversas forças presentes na empresa e recursos empregados. Conceito dos “Conjuntos Complexos” e suas decorrências fizeram a diferença.

4) Empresa de arquitetura, vinda de resultados apenas razoáveis se torna líder de mercado e campeã no lucro.
Causa raiz do sucesso: a sincronia estabelecida entre as diversas forças presentes na empresa e recursos empregados. Conceito dos “Conjuntos Complexos” e suas decorrências fizeram a diferença.

5) Empresa que vivia de contratos com muitos focos de mercado. Reorientação estratégica e grande aumento dos lucros.

Causa raiz do sucesso: a sincronia estabelecida entre as diversas forças presentes na empresa e recursos empregados. Conceito dos “Conjuntos Complexos” e suas decorrências fizeram a diferença.

6) Empresa de TI. Faturamento de empresa média. Lutava com grandes prejuízos. Navega hoje ao nível do dobro do faturamento e com resultados muito importantes.
Causa raiz do sucesso: a sincronia estabelecida entre as diversas forças presentes na empresa e recursos empregados. Conceito das “Entidades Complexas” e suas decorrências fizeram a diferença.

7) Importante empresa de TI do interior de São Paulo. As declarações são de que mudamos a empresa.O conceito de gestão inversa mudou a percepção da empresa em relação aos contratos.Simplificamos a gestão e envolvemos as equipes apesar do viés cultural presente.

Causa raiz do sucesso: a sincronia estabelecida entre as diversas forças presentes na empresa e recursos empregados. Conceito das “Entidades Complexas” e suas decorrências fizeram a diferença.


Luiz Bersou







3 de agosto de 2010

A FILOSOFIA E AS LEIS DA "INOVAÇÃO"



Charles Darwin no magnífico “A origem das Espécies” nos mostra conhecimentos que podemos aproveitar no discurso da “INOVAÇÃO”.

Tudo o que Darwin mostra como desenvolvimento das espécies, animais ou vegetais, é evolução. Vemos então que evolução é a inovação da natureza. A inovação na natureza é sistêmica e inexorável. Desta inovação vem a sobrevivência e a capacidade para lutar e vencer.


Verificamos que ao longo dos milênios, a natureza desenvolveu mecanismos de inovação altamente eficazes. A observação e estudo desses mecanismos podem melhorar os nossos esforços em inovação. Podemos então fazer correlações com o que acontece na natureza, suas leis e o que acontece nas empresas.

AS LEIAS E OS ELEMENTOS COMUNS NOS PROCESSOS DE EVOLUÇÃO E INOVAÇÃO


MINIMALISMO
A natureza é minimalista. Os povos ditos primitivos eram minimalistas em suas relações com a natureza. Tudo o que era feito ou construído tinha a visão do menor consumo de energia e de equilíbrio com o seu entorno. Não gastar ou consumir mais do que o realmente necessário. A natureza não pratica tarefas inúteis e não gasta energia com o que não contribui para o sucesso do ser vivo. Na natureza não existem empregos falsos.

A busca do conteúdo energético menor tem então uma grande força nos processos de evolução por que em sistemas de energia constante, o menor consumo de energia significa capacidade de ataque maior.

Tema que gostamos de discutir em palestras é a diferença entre a grama e o mato. Imaginemos um campo de golfe lindo, grama perfeita. Deixemos este campo por própria conta. Com o tempo, o mato domina a grama. Por quê? O mato é uma entidade biológica que consome muito pouca energia para se sustentar e por isso tem muita energia para avançar sobre o mundo à sua volta. A grama é uma entidade biológica que consome muita energia para se sustentar e por isso tem pouca energia para avançar sobre os outros. Nesta globalização, onde todos se encontram, nossas empresas são a grama. O Brasil é a grama. Os chineses atualmente são o mato.

MINIMALISMO - A NATUREZA NÃO REAGE, MAS SE VINGA
Estamos no momento atual vivendo a situação pela qual a natureza que sempre absorveu todos os nossos desaforos, nos mostra que passamos dos limites. Precisamos então de uma intensificação da busca do minimalismo nos nossos processos de inovação. Até agora a sociedade viveu do êxito do trabalho focado no consumo. Agora temos que aprender a ganhar dinheiro com a sustentabilidade. A economia da sustentabilidade pagará por isso.

A NATUREZA E A INEXORABILIDADE DA INOVAÇÃO
Dentro do mesmo mapa mental pelo qual analisamos os temas de inovação, nos damos conta de que a inexorabilidade é condição “Sine Qua Non”. É o mecanismo pelo qual se criam seres mais fortes. Entidades mais fortes. Empresas mais fortes. Neste contexto atual de globalização acelerada, quem não inova fica para trás. Quem vai ficando para trás começa a morrer.

A NATUREZA E A DINÂMICA DA INOVAÇÃO
A natureza mostra que a inovação é decorrente de processos de trabalho contínuos, minimalistas e formados de etapas que se sucedem em um crescimento. A pequena inovação gera a inovação um pouco mais importante, esta, outra ainda um pouco mais importante e assim por diante. Buscar o pequeno, de forma sistêmica, cria o caminho para construir o grande. Poderemos então ter a grande inovação, a empresa muito mais competitiva.

AS ANTENAS EXTERNAS E A CAPACIDADE DE RECEBER A INFORMAÇÃO
Na natureza, a interfaces do ser vivo com o ambiente externo são as suas antenas externas (a pele de um animal, por exemplo, as raízes de uma planta) e permitem a captura de informações que são enviadas à entidades internas deste mesmo ser vivo. Elas fazem o papel de centrais de conhecimento, que ordenam, acumulam e estruturam permanentemente este conhecimento. No devido tempo, processamentos para acionamento da transformação.

Como a natureza é sempre mais sábia, percebemos que nela existe o equilíbrio entre a qualidade da coleta e a capacidade de acolher a transformação e, no devido tempo, a transformar em vetor de evolução.

No mundo empresarial, os nossos contatos externos, nossos vendedores, nossas equipes de assistência técnica tem o potencial de coletar informações que são as necessidades dos nossos clientes. Eles são a antena externa do ser vivo que é a empresa. A sensibilidade desenvolvida ou a ser desenvolvida para esta coleta pode nos trazer argumentos preciosos.

Nas empresas que de forma planejada ou mesmo intuitiva criam estas centrais de conhecimento, melhoram o desempenho das antenas externas, pois essas sabem para onde enviar o conhecimento adquirido, existindo condição de diálogo mínimo e a construção da sensibilidade para uma coleta cada vez melhor pode ser trabalhada.

A QUALIDADE DA AÇÃO DA INOVAÇÃO NA NATUREZA E NAS EMPRESAS
Na natureza percebemos que tudo que é colocado como processo de evolução leva a resultados finais. A natureza sabe colocar em prática o que ela cria. Ela não fica pelo meio do caminho.

Aqui empresários têm grandes problemas. A taxa de sucesso de introdução da inovação no mercado costuma ser muito baixa. As últimas estatísticas que vivi, indicavam taxa de sucesso de apenas 10% entre inovação desenvolvida e inovação com sucesso de mercado. Percebemos então que inovação não é somente inovação. Ela é um ciclo de atividades, um ciclo econômico e financeiro.

O CICLO ECONÔMICO DA INOVAÇÃO
Podemos ter inovação em tudo na vida. Processos de trabalho, formas de relacionamento, diminuição de custos e apresentação de novos produtos ao mercado. Vamos discutir aqui inovação como novos produtos. A curva abaixo nos mostra curva de vida e curva de liquidez correspondente de determinado produto.







A tabela acima nos leva então às seguintes reflexões:

1. O equilíbrio econômico de nossas empresas depende muito daqueles produtos que estão em fase de maturidade.
2. O bom estrategista sabe equilibrar os diversos produtos em suas diferentes fases.

De certa forma, todos querem o que é representado no gráfico abaixo, conseqüência de boas estratégias em inovação sistêmica de produtos.

Aquele que tem experiência em planejamento da inovação não permite que ocorra a curva abaixo, na qual houve retardamento do ciclo de inovação.

A QUALIDADE DA INFORMAÇÃO COLETADA PELAS ANTENAS EXTERNAS – O CONCEITO DE IMERSÃO PROFUNDA
Na natureza, a qualidade da coleta da informação é sempre produto de evolução das necessidades do ser vivo em suas interfaces com o ambiente externo. A captura dessa necessidade é longa, mas a natureza não tem pressa. Na empresa, onde a velocidade das transformações conta, a transferência do conhecimento em relação às necessidades de nossos clientes ou de outras mutações que estão ocorrendo nos cenários nem sempre é evidente e sempre fica abaixo do necessário.

A ruptura desse modelo é feita pelo conceito da imersão profunda no cliente. A empresa 3M é um excelente exemplo. Como sempre entrega qualidade, a imagem de qualidade abre portas em seus clientes para processos permanentes de discussão do desempenho dos produtos 3M. O sucesso promove o sucesso em escala crescente porque a missão do vendedor é vender, mas também discutir como o cliente faz uso dos seus produtos. Trabalhei com uma empresa de Grenoble na França, com uma grande capacidade de geração de novas patentes. Trata-se de uma empresa sofisticada, nascida do projeto nuclear francês. O seu presidente dizia sempre: as nossas patentes nos foram dadas pelos nossos clientes.

PREPARAÇÃO DA EMPRESA PARA INOVAÇÃO DE ALTO VALOR ESTRATÉGICO
Tema extremamente interessante e muito importante. Pesando os elementos que compõem a metodologia do Jogo Estratégico da empresa, temos os seguintes elementos.

Jogo Estratégico = Gestão do Conhecimento  Plantar & Colher  Motor da Inovação  Escalada Estratégica  Inovação Estratégica  Capital & Poder.

Desenvolveremos esta parte em outros artigos.