31 de março de 2010

O verdadeiro crescimento sustentado.

A questão do capital disponível para sustentar o crescimento.

Neste momento de melhoria de cenários, existência de projetos importantes como o pré-sal, a infra-estrutura para o campeonato mundial de futebol e Jogos Olímpicos, nos deparamos com muitas iniciativas visando preparação das empresas para as oportunidades que estão se apresentando. Depois de tantos anos de crescimento pobre em comparação aos países do mundo que lideram a modernidade e concorrência chinesa, oportunidades se apresentam. O aproveitamento destas oportunidades nos levará a crescimentos consistentes? Quais são os cuidados?

A visão de uma aceleração no ciclo econômico da sociedade nos leva a pensar em novos produtos, reforço das equipes comerciais, melhoria na capacidade instalada quando se trata de indústria & comercio, projetos de comunicação com o mercado, formação de pessoal e assim por diante.

Em outros textos já divulgados neste blog, comentamos o que é a filosofia do crescer para lucrar, base dos fundamentos de gestão presentes na gestão por economia de escala. Os debates que temos continuamente no “Centro do Conhecimento” do Conselho de Administração de São Paulo nos levam sempre à conclusão de que os quatro fundamentos que sustentam a gestão por economia de escala no primeiro mundo não dão às empresas brasileiras o tão desejado crescimento sustentado e de baixo risco.

Recordando, os quatros fundamentos que sustentam a gestão por economia de escala são (1) a disponibilidade de capital de giro abundante e barato, (2) custos comerciais muito baixos, (3) custos fixos muito pequenos em relação às receitas e custos variáveis e (4) a capacidade de conseguir
produção de baixo custo.

No Brasil nenhum destes quatro fundamentos se cumpre. Aquele que é mais evidente é a restrição de capital que existe no Brasil. Mas os outros pesam muito também. Esta situação gera como conseqüência o aumento de risco da empresa como um todo.

Estes quatro fundamentos são no Brasil quatro desafios, que são de todos e que precisam ser superados com talento e inteligência.

Temos hoje respostas para os quatro desafios e resultados comprovados. A base de referência dos quatro desafios é a filosofia de lucrar para crescer como alternativa ao crescer para lucrar da economia de escala, criação de uma massa crítica de capitalização, a partir da qual a empresa empreende vôos mais seguros, gestão mais confortável e de menor risco. Pode então crescer dentro das suas oportunidades e objetivos de mercado. A base desta resposta são os chamados Motores.

As metodologias de trabalho que respondem aos quatro desafios são identificadas como Motor do Capital, Motor Comercial, Motor do Humano e Motor da Curva de Experiência. As metodologias destes Motores já existem há alguns anos e sempre produziram resultados positivos.

Como evolução muito importante, os debates e experiências discutidas no “Centro do Conhecimento” evidenciam que a aplicação sincronizada das metodologias presentes nos quatro Motores acelera em muito a resposta da empresa e propiciam ganhos de capital muito consistentes. Gestão sustentada de baixo risco.

No próximo dia 14 de abril teremos no Centro do Conhecimento mais uma rodada com palestras e Gestão do Planejamento e Estruturação do Conhecimento que tem cronograma de trabalho até o ano de 2014.

Se o leitor tem interesse no planejamento e construção de conhecimento de ponta, atualizado, moderno, venha participar. O acesso é livre e todas as profissões participam do Centro do Conhecimento.

Lembrete: sincronizar os quatro motores dá muito certo.


Luiz Bersou

12 de março de 2010

Evolução da condição competitiva – Gestão Estruturante– Além do PMI

Gestão: os novos padrões de gestão do conhecimento para competitividade aplicada à Engenharia

• Data 17/03/2010
• Início 19h00
• Término 21h00
• Local Instituto de Engenharia - Av. Dr. Dante Pazzanese, 120 – Vila Mariana

Programação:

O amadurecimento do mercado mais complexo e competitivo vem exigindo o desenvolvimento de aptidões em inúmeras áreas que não são cobertas no curso tradicional de formação de engenheiros.

Buscando suprir esta lacuna a vice-presidência de atividades técnicas do Instituto começa a oferecer, em convênio com as mais renomadas escolas de Engenharia e Administração, um programa de complementação, com atividades em diversas áreas relacionadas com o real exercício profissional da Engenharia ou áreas correlatas.

Esse conjunto de atividades procurará auxiliar os profissionais a aumentar a lucratividade de uma empresa/empreendimento aprimorando seus processos de gestão.

Para isso, o engenheiro Luiz Bersou, em conjunto com o Centro de Excelência do Conhecimento do Conselho Regional de Administração de Empresas do Estado de São Paulo, ministrará uma série de palestras na sede do Instituto, sendo a primeira delas destinada àqueles que tenham responsabilidades no resultado de um empreendimento de qualquer porte, seja uma pequena obra, seja a gestão de um complexo industrial transnacional com milhares de funcionários.

Observações:

Sobre o palestrante
Com mais de 40 anos de experiência desenvolvendo e aplicando seu método, como consultor de grandes organizações nacionais e internacionais, o engenheiro Luiz Bersou mostra como identificar recursos “adormecidos” e aponta meios para que os mesmos passem a contribuir para o aumento do resultado do empreendimento e da empresa.

Inscrições:
divtec@iengenharia.org.br

Instituto de Engenharia - Divisões Técnicas
Av. Dr. Dante Pazzanese, 120 - Vila Mariana - São Paulo - SP
Cep.: 04012-180 - Tel.: (11) 3466-9250
divtec@iengenharia.org.br

4 de março de 2010

Um salto importante nas práticas de gestão

Prezados amigos.

COMPETITIVIDADE EM PROCESSOS PRODUTIVOS – GESTÃO TRADICIONAL
A história da competitividade em processos produtivos passa por vários estágios interessantes, todos eles válidos em qualquer tempo.
1 - Tivemos o período histórico dos “Tempos e Métodos”, onde se construiu os alicerces dos sistemas produtivos. Interessante observar que esta matéria foi tão importante para o humano que se encontra registros desde o ano de 1.100 na construção das catedrais na Inglaterra.
2 - O advento das “Linhas de Montagem” foi outro momento, onde a questão dos tempos e métodos ficou mais importante ainda.
3 - Houve então um salto importante que foi aquele da evolução dos “Controles de Qualidade”, ainda no conceito de controle mesmo.
4 - O sucessor do período do controle de qualidade foi aquele em que se deu um enorme salto nos métodos de trabalho, quando se partiu para a busca da “Qualidade nos Processos”.
5 - A etapa da qualidade nos processos gerou outro momento muito importante, o momento da rastreabilidade e coordenação fina entre as diversas etapas, envolvendo fornecedores, cadeias produtivas e clientes, foco na “Sustentabilidade e consistência dos Processos”.
6 - Por último, a “Gestão do Capital nos Processos Produtivos” trouxe um salto “quântico” em termos de competitividade, como fator de ritmo e administração da velocidade na administração do capital. Mas tudo isso é passado.

O QUE É QUE FIZEMOS ATÉ HOJE?
A grande característica da gestão tradicional é o esforço na melhoria de desempenho em relação ao que é constatado por observação direta, análises estatísticas simples, relatórios de custos e eventos, dados de centros de custos. O que temos aqui é a constatação pela visibilidade evidente e utilização do conhecimento tradicional. É o que estamos designando atualmente como Gestão do Visível.
Cabe então a pergunta: é visível tudo aquilo que acontece com os nossos processos de trabalho, nossos processos produtivos?

COMPETITIVIDADE EM PROCESSOS PRODUTIVOS – NOVAS ANTIGAS FERRAMENTAS – GESTÃO PELA VISUALIZAÇÃO PROFUNDA DE FENÔMENOS

O grande progresso em que estamos trabalhando é o que estamos designando por Gestão pela Visualização dos Fenômenos. Novos conceitos em Modelos de Análise nos levam a interpretar muito melhor o que acontece dentro e fora das empresas que não é percebido normalmente.

Já de muitos anos pregamos que a gestão da empresa não pode mais ser feita por relatórios e dados de centros de custo. A velocidade com que o desconhecido chega é cada vez maior e o que está acontecendo dentro e fora das empresas já não pode mais ser expresso por coleções de dados e informações pontuais. Chegamos à época em que precisamos procurar na nuvem de dados que nos cerca os fenômenos que estão ali presentes.
Temos exemplos importantes: a gestão do capital dos variáveis é fundamental para o sucesso das empresas. O que se passa com a estrutura e mutações do capital dos variáveis a cada instante é um fenômeno e somente tendo modelos de análises corretos vamos entender o necessário e suficiente como é este fenômeno e como se deve agir em relação a ele.

Outro ponto importante é, na gestão comercial, o fenômeno que é o nosso cliente. A convergência de muitas informações diferentes segundo modelos de análise especializados é que permite o pleno entendimento da vida dos nossos clientes e nos habilita a decisões eficazes em relação a eles e a correta fixação de objetivos.

Entrando agora no campo dos processos produtivos, sejam industriais ou de serviços, verificamos que há todo um campo de fenômenos invisíveis para serem analisados.

Esta nova e antiga capacidade de ver o invisível vem com instrumentos poderosos dos Modelos de Análise, ferramentas avançadas que tem uma simbiose fundamental com Modelos Matemáticos e Estatísticos Avançados. É o que estamos designando atualmente como Gestão do Não Visível - Modelagem matemática como forma de reinterpretar os processos produtivos, nas mais diversas áreas do trabalho, permitindo novos padrões de observação, análise e como conseqüência padrões superiores de tomada de decisão.

Como complemento fundamental, a presença do Humano na relação com os processos de trabalho. Importante: aplicação simples. Complementa de forma poderosa a nossa gestão tradicional. O que antes era complexo, caro, exigindo pessoal altamente especializado, hoje em dia continua exigindo pessoal especializado, mas tudo ficou mais simples. Qualquer empresa pode se habilitar para este desafio.

Os resultados são de alta magnitude. Melhorias de desempenho produtivo, sustentação da qualidade e aumento do ritmo dos trabalhos e diminuição de custos.

Está se iniciando no Centro do Conhecimento do Conselho de Administração de São Paulo um ciclo de palestras e encontros sobre esta temática, onde entra também o “Foco na Inovação” Os que participam ficam encantados com a beleza das soluções. No fim, mais lucro para os interessados.

Luiz Bersou

1 de março de 2010

Gestão do Conhecimento e sua plena utilização

Prezados amigos.

Fatos auspiciosos acontecendo.

A partir de 2008, o Prof. Walter Lerner, emérito professor do meio acadêmico, conseguiu dar um grande impulso ao tema da gestão do conhecimento e sua plena utilização dinamizando no âmbito do Conselho de Administração de São Paulo, CRA-SP, a instalação do Centro do Conhecimento que é uma organização aberta a todas as profissões.

Esta abertura gerou o encontro do conhecimento entre médicos, matemáticos, físicos, engenheiros, psicólogos, jornalistas , especialistas em RH, Marketing, Vendas e administradores entre outras tantas profissões e envolvendo centenas de profissionais de alto grau de conhecimento e todos eles tendo um ponto em comum: interessados em fazer mais e melhor.

Dentro desta dinâmica, o Centro do Conhecimento também assinou protocolos de relacionamento e apoio com entidades de pesquisa e ensino, unindo demanda de ensino com oferta de ensino, dentro de padrões superiores de exigências.

Como exemplo do resultado deste esforço, temos hoje em funcionamento o Curso de Engenharia Biomédica na PUC, atendendo a uma demanda de mercado fundamental, formulações inovadores de gestão de empresas de pela administração do capital e soluções importantes para várias outras demandas de capital.

Um dos temas importantes tratado no centro é a “Gestão de Empresas Familiares”.

O conhecimento que está sendo convergido no Centro do Conhecimento está se transformando em livros. No dia 4/março/2010, vamos ter o lançamento do 16º livro editado pelo Prof, Walter Lerner, como coordenador, endereçado à GESTÃO DE EMPRESAS FAMILIARES e fruto do conhecimento de várias profissões convergidos no Centro do Conhecimento.

O convite está em anexo.

Venham conhecer as instalações do Centro do Conhecimento e as pessoas que estão construindo novas formas de fazer o conhecimento gerar resultados práticos.

Abraços,


Luiz Bersou
www.luizbersou.blogspot.com
www.bcaconsultoria.com.br
luizbersou@bcaconsultoria.com.br