Prezados amigos.
COMPETITIVIDADE EM PROCESSOS PRODUTIVOS – GESTÃO TRADICIONAL
A história da competitividade em processos produtivos passa por vários estágios interessantes, todos eles válidos em qualquer tempo.
1 - Tivemos o período histórico dos “Tempos e Métodos”, onde se construiu os alicerces dos sistemas produtivos. Interessante observar que esta matéria foi tão importante para o humano que se encontra registros desde o ano de 1.100 na construção das catedrais na Inglaterra.
2 - O advento das “Linhas de Montagem” foi outro momento, onde a questão dos tempos e métodos ficou mais importante ainda.
3 - Houve então um salto importante que foi aquele da evolução dos “Controles de Qualidade”, ainda no conceito de controle mesmo.
4 - O sucessor do período do controle de qualidade foi aquele em que se deu um enorme salto nos métodos de trabalho, quando se partiu para a busca da “Qualidade nos Processos”.
5 - A etapa da qualidade nos processos gerou outro momento muito importante, o momento da rastreabilidade e coordenação fina entre as diversas etapas, envolvendo fornecedores, cadeias produtivas e clientes, foco na “Sustentabilidade e consistência dos Processos”.
6 - Por último, a “Gestão do Capital nos Processos Produtivos” trouxe um salto “quântico” em termos de competitividade, como fator de ritmo e administração da velocidade na administração do capital. Mas tudo isso é passado.
O QUE É QUE FIZEMOS ATÉ HOJE?
A grande característica da gestão tradicional é o esforço na melhoria de desempenho em relação ao que é constatado por observação direta, análises estatísticas simples, relatórios de custos e eventos, dados de centros de custos. O que temos aqui é a constatação pela visibilidade evidente e utilização do conhecimento tradicional. É o que estamos designando atualmente como Gestão do Visível.
Cabe então a pergunta: é visível tudo aquilo que acontece com os nossos processos de trabalho, nossos processos produtivos?
COMPETITIVIDADE EM PROCESSOS PRODUTIVOS – NOVAS ANTIGAS FERRAMENTAS – GESTÃO PELA VISUALIZAÇÃO PROFUNDA DE FENÔMENOS
O grande progresso em que estamos trabalhando é o que estamos designando por Gestão pela Visualização dos Fenômenos. Novos conceitos em Modelos de Análise nos levam a interpretar muito melhor o que acontece dentro e fora das empresas que não é percebido normalmente.
Já de muitos anos pregamos que a gestão da empresa não pode mais ser feita por relatórios e dados de centros de custo. A velocidade com que o desconhecido chega é cada vez maior e o que está acontecendo dentro e fora das empresas já não pode mais ser expresso por coleções de dados e informações pontuais. Chegamos à época em que precisamos procurar na nuvem de dados que nos cerca os fenômenos que estão ali presentes.
Temos exemplos importantes: a gestão do capital dos variáveis é fundamental para o sucesso das empresas. O que se passa com a estrutura e mutações do capital dos variáveis a cada instante é um fenômeno e somente tendo modelos de análises corretos vamos entender o necessário e suficiente como é este fenômeno e como se deve agir em relação a ele.
Outro ponto importante é, na gestão comercial, o fenômeno que é o nosso cliente. A convergência de muitas informações diferentes segundo modelos de análise especializados é que permite o pleno entendimento da vida dos nossos clientes e nos habilita a decisões eficazes em relação a eles e a correta fixação de objetivos.
Entrando agora no campo dos processos produtivos, sejam industriais ou de serviços, verificamos que há todo um campo de fenômenos invisíveis para serem analisados.
Esta nova e antiga capacidade de ver o invisível vem com instrumentos poderosos dos Modelos de Análise, ferramentas avançadas que tem uma simbiose fundamental com Modelos Matemáticos e Estatísticos Avançados. É o que estamos designando atualmente como Gestão do Não Visível - Modelagem matemática como forma de reinterpretar os processos produtivos, nas mais diversas áreas do trabalho, permitindo novos padrões de observação, análise e como conseqüência padrões superiores de tomada de decisão.
Como complemento fundamental, a presença do Humano na relação com os processos de trabalho. Importante: aplicação simples. Complementa de forma poderosa a nossa gestão tradicional. O que antes era complexo, caro, exigindo pessoal altamente especializado, hoje em dia continua exigindo pessoal especializado, mas tudo ficou mais simples. Qualquer empresa pode se habilitar para este desafio.
Os resultados são de alta magnitude. Melhorias de desempenho produtivo, sustentação da qualidade e aumento do ritmo dos trabalhos e diminuição de custos.
Está se iniciando no Centro do Conhecimento do Conselho de Administração de São Paulo um ciclo de palestras e encontros sobre esta temática, onde entra também o “Foco na Inovação” Os que participam ficam encantados com a beleza das soluções. No fim, mais lucro para os interessados.
Luiz Bersou
4 de março de 2010
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