29 de novembro de 2011

Manual da Empresa Rica

A velocidade que transforma receitas, custos variáveis e recursos monetários em lucros.

Livro inovador e provocador que apresenta opções para construir a riqueza nas empresas dos leitores que se dispõem a ler e aplicar os tópicos nos negócios em que estão inseridos.

A busca da perpetuidade de nossas empresas, sustentabilidade, inovação sistêmica,
ética, educação e felicidade é parte integrante do sistema econômico em que estamos envolvidos.

A base de tudo isso, como sempre, é a capacidade de realização.

Autor: Luiz Bersou

Adquira seu livro com 20% de desconto através da loja virtual da Trevisan Editora:
http://editoratrevisanloja.webstorelw.com.br/
Tel.: (11) 3138-5265 www.trevisaneditora.com.br

22 de novembro de 2011

Experiências interessantes - Desempenho de equipes e sustentação de processos de trabalho

O que sempre foi a realidade do nosso dia a dia: muita demanda por soluções de estabilidade de processos, melhoria de qualidade e diminuição de custos.Demandas novas: mais comunicação entre equipes, mais visão estratégica.Fica a pergunta de sempre: como fazer? Nessa luta, temos verificado o êxito de algumas combinações de técnicas interessantes.

Modelos Matemáticos

A expressão “Modelos Matemáticos” nem sempre foi bem entendida no mundo da administração. Soluções que começaram a ser desenvolvidas na década dos anos 1930, carregavam inteligência, mas tinham grandes dificuldades de aplicação. Hoje em dia, com os modernos computadores, a dificuldade da aplicação foi removida.

A grande vantagem dessa abordagem em relação a análises de processos, sejam eles industriais, comerciais, administrativos ou financeiros, é que ela ajuda a identificar pontos ocultos nesses processos que merecem ser tratados com relevância. Chamamos a isso, “Administrar o Invisível, o Oculto”, aquilo que vai nos pegar de surpresa mais tarde. Hoje em dia, as aplicações já são inúmeras, e surpreendem pelo inusitado das soluções propostas. Que funcionam muito bem.

Processos e Estados de Consciência de Processos

As linhas de montagem de Henry Ford foram cadeias de processo onde cabia ao operador repetir tarefas. Esse era o que se demandava como estado de consciência de cada colaborador. Repetir tarefa no ritmo necessário, sem descuidar da qualidade mínima evidentemente. Esse jogo se repetiu por anos.

Com o mercado solicitando alternativas de produtos, as linhas de montagem ficaram mais complicadas. Aumentos de estoques, aumento de tempo no ciclo produtivo, necessidades de trabalho em paralelo, deixaram tudo mais difícil. Aumentos de controle apresentados como grandes promessas de solução, nunca deram a satisfação necessária aos temas de melhoria de desempenho e qualidade.

Desde sua origem, na década de 1930, o conceito de “Curva de Experiência” mostrava a importância dos colaboradores e da liderança estabelecida, no desempenho de processos de trabalho. Esse detalhe nunca foi suficientemente estudado e colocado em evidência, por que se acreditava que a automação ia resolver tudo.

Hoje em dia, com tanta eletrônica e computadores colocados à nossa disposição, amargando ainda desempenhos não compatíveis com concorrentes internacionais, passamos a olhar esse tema esquecido.

Desta análise vem a pergunta: o que dá realmente consistência a processos de trabalho? A resposta tradicional, mais treinamento, começa a ser colocada um pouco em dúvida. As análises mostram que processos de trabalho são bem conduzidos quando as equipes envolvidas têm um grau elevado do que chamamos de “Estados de Consciência”.

Estados de Consciência

Já são muitos os anos em que observamos que a qualidade de contribuição de nossos colaboradores e esforço envolvido, está diretamente relacionada ao horizonte de visão que lhes é oferecido. Esse horizonte de visão permite o entendimento do conjunto de atividades que estão relacionadas entre si e posicionamento adequado de cada colaborador em relação a elas. Essa percepção se dá no indivíduo e no grupo que forma cada equipe de trabalho. Esse é um fato muito positivo.

Resultados mais importantes aparecem quando se discute não somente o que fazer, mas também as razões de tudo aquilo que deve ser feito. Quando as razões estão presentes, a condição de análise e critica de cada colaboradores aumenta e muito. O conceito da “Curva de Experiência” se instala e se consegue em decorrência, melhorar o desempenho dos processos e dos colaboradores envolvidos.

Quando o estado de consciência está presente, a condição de utilização proveitosa dos “Modelos Matemáticos” aumenta muito. Eles são melhor carregados em termos de dados e sua análise costuma ser mais completa e inteligente.

Temos então uma primeira combinação interessante:

Modelos Matemáticos + Estados de Consciência = Mais competitividade.

Competitividade, Velocidade de Processos e desempenho na utilização do Capital de Giro

Já de bom tempo sabemos que o desempenho da utilização de capital de giro é o grande patrono de todos os desempenhos na maior parte das empresas. Desempenho em capital de giro é uma questão de velocidade do ciclo financeiro. Gestão de capital é sempre gestão de velocidade. O livro, Manual da Empresa Rica, editora Trevisan, trata essa questão de velocidade.

Estudando essa questão, percebemos como em muitas empresas, nossas visões de processo e de engenharia nos levam sempre a buscar o custo mínimo em cada produto e em cada processo. Desta visão decorre a multiplicação de insumos e detalhes de processos. A multiplicação de insumos significa multiplicação de fornecimentos, fornecedores, estoques e tudo o mais. A cadeia produtiva perde velocidade e o custo real aumenta, contrariando todas as previsões e estimativas.

Modernamente temos a visão bem mais clara de que buscar mais velocidade das cadeias produtivas significa mais competitividade. Acaba gerando também reduções significativas de custos. Diminui custos e diminui demanda de capital de giro.

Esta visão de substituir custos menores por velocidades maiores exige mais análises e mais Estados de Consciência do fenômeno produtivo como um todo. Os Modelos Matemáticos colaboram nesse sentido também.

Em outra abordagem interessante, notamos também que o melhor método para diminuir custos fixos é aumentar a velocidade das tarefas. Funciona muito melhor do que cortar gente.

Temos então uma segunda combinação interessante:

Modelos Matemáticos + Estados de Consciência + Produtividade de Capital + Velocidade de Processos = Mais competitividade.

Informação para sustentar processos de trabalho

Vivenciamos recentemente experiência bem interessante. A empresa comprou um ERP de dimensão e valor significativo e entendeu que com isso estava tudo resolvido. Auditoria severa nos negócios da empresa e forma pelo qual eles são sustentados, os modelos de análise que sustentam os processos de tomada de decisão e sustentam o operacional, mostrou a verdadeira necessidade de estrutura de informação para dar pleno suporte às necessidades de análise e sustentação do operacional da empresa. A empresa carecia ainda de 7 estruturas de informação para a efetiva administração dos negócios. As 7 estruturas não estão ainda completamente instaladas, mas já mudaram a forma de administrar a empresa.

Temos então uma terceira combinação interessante:

Modelos Matemáticos + Estados de Consciência + Produtividade de Capital + Velocidade de Processos + Estudo adequado da necessidade da informação = Mais competitividade.

Como resumo de tudo, o que cabe comentar? A observação nos mostra que podemos administrar nossas empresas com muito menos desgastes e riscos do que normalmente acontece e como grande prêmio, sermos muito mais competitivos. Vale a pena pensar a respeito.

Luiz Bersou