30 de setembro de 2010
A filosofia do livro “Manual da Empresa Rica”
Vamos ter nas livrarias a partir da 2ª quinzena de outubro o livro Manual da Empresa Rica. É interessante mostrar a todos os amigos e publico em geral os fundamentos que nos levaram a editar esse livro.
REGISTRO HISTÓRICO
A história da civilização sempre registrou a capacidade de empreendimento do humano. Canais para irrigação, estradas, palácios de todos os tipos e tamanho, os grandes templos dedicados à oração, os arsenais militares e navios, cujos registros chegaram até nós, são fortes testemunhas.
A história registra também a dualidade “Poder & Capital”. Capital é entidade significativa nas estruturas de poder. Poder precisa sempre de capital para ser exercido em toda a sua plenitude.
O exercício de nossa condição econômica tem nas suas origens a herança da Revolução Industrial na Inglaterra. Por várias razões que estão na história, havia capital e havia investidores em todo o processo de criação de riqueza que caracterizou o início desta revolução.
O MODELO QUE FUNCIONA NA CONDIÇÃO DE DISPONIBILIDADE DE CAPITAL
Deste processo vieram evoluções significativas na conceituação de como administrar empresas e estruturar o seu crescimento. Esta evolução nos países do primeiro mundo sempre teve uma parceria importante que foi a ampla disponibilidade de recursos a custo muito baixo para se manter o ritmo de atividades na empresa.
Criou-se então um modelo de gestão que tem dentro dele uma dualidade. Há um pressuposto de disponibilidade de recursos para que ele seja bem utilizado.
REGISTRO HISTÓRICO NO CASO BRASIL
Segundo os registros da história brasileira, tivemos várias etapas de evolução em diversos tipos de produção, agrícola, extrativa, pecuária, industrial e comercial. A história registra também a evolução titubeante de todos esses processos produtivos.
Analisando o que aconteceu com um número significativo de empresas brasileiras, percebemos que na tentativa de sustentar o crescimento estas empresas viveram e vivem a seguinte situação:
O PROBLEMA É MODELO DE GESTÃO OU RECURSOS INSUFICIENTES?
A pergunta pode parecer tola. A análise de situações em centenas de empresas por dezenas de anos, nos leva à percepção de que comandar uma empresa com recursos insuficientes pede soluções outras em alternativa às tradicionais que são ensinadas nas escolas e que são adotadas por todos nós como padrão de gestão.
Que quer dizer isso? Falta de recursos é problema, mas modelos inadequados para a gestão com restrição de recursos também é problema. Podemos dizer com muita força que o maior problema não é a insuficiência de recursos. O problema maior é não dispor de ferramentas adequadas (que existem) para lidar com esta situação.
Se existem problemas nos modelos de gestão, vamos então a eles e criemos alternativas para que a convivência com recursos escassos não impeça que nossas empresas possam crescer de forma consistente e segura.
O livro Manual da Empresa Rica trata exatamente disso: crescimento dominado, crescimento consistente, crescimento compatível com os recursos disponíveis, máximo aproveitamento desses recursos. O tema de fundo, máximo aproveitamento dos recursos disponíveis, passa pela velocidade com que nossos empresários juntam custos variáveis e preço aos seus produtos, temperados com os recursos disponíveis para manter o ritmo e desta forma constroem a margem de lucro a cada instante. Esta velocidade que dizer novos conceitos em planejamento e sincronia entre planejamentos.
Luiz Bersou
27 de setembro de 2010
Manual da Empresa Rica
Busca da perpetuidade de nossas empresas, sustentabilidade, inovação sistêmica, ética, educação e felicidade são parte integrante do sistema econômico em que estamos envolvidos. A base de tudo isso, como sempre, é a capacidade de realização.
Capacidade de realização começa com o domínio dos conhecimentos e a capacidade de organizar e sistematizar esse conhecimento de forma a produzir resultados no prazo desejado. Não é suficiente, pois capacidade de realização passa também pelos rituais de estruturação de poder para os fins desejados.
Entre os temas de estruturação de poder para fins desejados, passamos sempre pela capacidade de construir e utilizar corretamente o capital necessário para a sustentação do ritmo dos negócios e seu crescimento.
Quando observamos sucesso na construção de resultados percebemos sempre a existência de leis que garantem esse sucesso. Equilíbrio entre a condução estratégica e a condução operacional, congruência entre os objetivos da sociedade, dos clientes, da empresa e domínio pleno da máquina operacional que colhe os resultados decorrentes do que foi plantado pelo Jogo Estratégico da empresa.
O livro Manual da Empresa Rica foi escrito a partir do raciocínio de que no universo capitalista, recursos são parte das estruturas de poder. Pretensões de crescimento, inovação, diversificação, conquista de novos mercados precisam de máquinas que efetivamente tenham grande eficácia na produção da riqueza.
Máquinas que produzem riqueza de forma eficaz são sempre muito bem vindas quando levam benefícios para a sociedade. Aliados potenciais estão sempre dispostos a convergir interesses. Podem também ser muito temidas pelos concorrentes que são menos competitivos.
Como fazer para construir máquinas que sejam eficazes produtoras de riqueza? Percebemos que a receita de sucesso passam sempre pela convivência e sincronia de quatro motores que são métodos que produzem esse resultado.
Motor do Capital (1), que cuida da produtividade da utilização dos recursos da empresa. Trabalha com a questão da velocidade com que a empresa junta custo variável, preço e capital de giro dos variáveis e transforma estas três entidades em margem de lucro a cada instante. Adiciona planejamento nas tarefas criticas que sustentam o operacional das empresa e sincroniza os planejamento que utilizam os recursos das empresas. Em particular adiciona o planejamento sistêmico do fluxo de caixa.
Motor Comercial (2), que cuida da estruturação e manutenção dos objetivos e do ritmo da ação comercial, garantindo dessa forma melhor sincronia entre os recursos que a empresa utiliza, buscando sempre o lucro esperado em cada cliente.
Motor do Humano (3), que busca o posicionamento de cada colaborador em relação a cada objetivo da empresa, sincroniza as equipes e cria as condições de proatividade e ação convergente em relação aos objetivos maiores da organização.
Motor da Curva de Experiência (4), que parte do fundamento de que a geração de riqueza na empresa se dá somente no mundo dos variáveis. A nossa administração procurou por muito tempo construir resultados diminuindo custos fixos. Essa solução já se esgotou. Estamos agora no momento em que modelos muito mais inteligentes de gestão dos custos variáveis e capital correspondente, passam a fazer parte dos arsenais metodológicos das empresas.
A utilização conjunta e sincronizada dessas metodologias produzem resultados superiores, aceleram os ciclos dos negócios, criam ritmo e consistência operacional. Nessas condições as empresas ganham condições muito superiores para o enfrentamento dos desafios decorrentes do Jogo Estratégico que decida praticar.
O livro Manual da Empresa Rica rompe um padrão de análise. O autor postula que a visão de produtividade do capital empregado nas operações é mais importante e gera mais resultados do que a visão de produtividade dos processos. No Brasil as empresas precisam conviver com as duas análises e visões. Passa também pelo raciocínio pelo qual o planejamento sistêmico do fluxo de caixa é perfeitamente exequível em todas as situações e que os fundamentos da Fluidez Financeira são sempre mais importantes do que os fundamentos do EBITDA, para efeito de análise de desempenho das empresas.
Manual da Empresa Rica tem como autor Luiz Bersou com a participação de diversos colaboradores. A edição é da Editora Universitária Trevisan.
Luiz Bersou
Capacidade de realização começa com o domínio dos conhecimentos e a capacidade de organizar e sistematizar esse conhecimento de forma a produzir resultados no prazo desejado. Não é suficiente, pois capacidade de realização passa também pelos rituais de estruturação de poder para os fins desejados.
Entre os temas de estruturação de poder para fins desejados, passamos sempre pela capacidade de construir e utilizar corretamente o capital necessário para a sustentação do ritmo dos negócios e seu crescimento.
Quando observamos sucesso na construção de resultados percebemos sempre a existência de leis que garantem esse sucesso. Equilíbrio entre a condução estratégica e a condução operacional, congruência entre os objetivos da sociedade, dos clientes, da empresa e domínio pleno da máquina operacional que colhe os resultados decorrentes do que foi plantado pelo Jogo Estratégico da empresa.
O livro Manual da Empresa Rica foi escrito a partir do raciocínio de que no universo capitalista, recursos são parte das estruturas de poder. Pretensões de crescimento, inovação, diversificação, conquista de novos mercados precisam de máquinas que efetivamente tenham grande eficácia na produção da riqueza.
Máquinas que produzem riqueza de forma eficaz são sempre muito bem vindas quando levam benefícios para a sociedade. Aliados potenciais estão sempre dispostos a convergir interesses. Podem também ser muito temidas pelos concorrentes que são menos competitivos.
Como fazer para construir máquinas que sejam eficazes produtoras de riqueza? Percebemos que a receita de sucesso passam sempre pela convivência e sincronia de quatro motores que são métodos que produzem esse resultado.
Motor do Capital (1), que cuida da produtividade da utilização dos recursos da empresa. Trabalha com a questão da velocidade com que a empresa junta custo variável, preço e capital de giro dos variáveis e transforma estas três entidades em margem de lucro a cada instante. Adiciona planejamento nas tarefas criticas que sustentam o operacional das empresa e sincroniza os planejamento que utilizam os recursos das empresas. Em particular adiciona o planejamento sistêmico do fluxo de caixa.
Motor Comercial (2), que cuida da estruturação e manutenção dos objetivos e do ritmo da ação comercial, garantindo dessa forma melhor sincronia entre os recursos que a empresa utiliza, buscando sempre o lucro esperado em cada cliente.
Motor do Humano (3), que busca o posicionamento de cada colaborador em relação a cada objetivo da empresa, sincroniza as equipes e cria as condições de proatividade e ação convergente em relação aos objetivos maiores da organização.
Motor da Curva de Experiência (4), que parte do fundamento de que a geração de riqueza na empresa se dá somente no mundo dos variáveis. A nossa administração procurou por muito tempo construir resultados diminuindo custos fixos. Essa solução já se esgotou. Estamos agora no momento em que modelos muito mais inteligentes de gestão dos custos variáveis e capital correspondente, passam a fazer parte dos arsenais metodológicos das empresas.
A utilização conjunta e sincronizada dessas metodologias produzem resultados superiores, aceleram os ciclos dos negócios, criam ritmo e consistência operacional. Nessas condições as empresas ganham condições muito superiores para o enfrentamento dos desafios decorrentes do Jogo Estratégico que decida praticar.
O livro Manual da Empresa Rica rompe um padrão de análise. O autor postula que a visão de produtividade do capital empregado nas operações é mais importante e gera mais resultados do que a visão de produtividade dos processos. No Brasil as empresas precisam conviver com as duas análises e visões. Passa também pelo raciocínio pelo qual o planejamento sistêmico do fluxo de caixa é perfeitamente exequível em todas as situações e que os fundamentos da Fluidez Financeira são sempre mais importantes do que os fundamentos do EBITDA, para efeito de análise de desempenho das empresas.
Manual da Empresa Rica tem como autor Luiz Bersou com a participação de diversos colaboradores. A edição é da Editora Universitária Trevisan.
Luiz Bersou
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