Tema recorrente na administração de empresas é a questão da implantação de sistemas ERP, as grandes promessas de gestão moderna e eficaz e domínio dos números tão necessários, que tão raramente são cumpridas.
Cronogramas prometidos para meses viram anos, custos que se multiplicam, paralisações nas operações transacionais nas empresas por problemas de lógica nos números, inconsistências em relatórios são frases muito mais frequentes do que a frase tão desejada – tudo deu certo. Complicado, não costuma dar muito certo!
Como observadores frequentes deste tipo de situação, encontramos sistematicamente causas raiz muito parecidas. A primeira delas é a de que muitos gestores ainda entendem que gestão de empresas é feita por controle de centros de custos, desvios de orçamentos e relatórios. Esta visão é parcialmente correta apenas no conjunto das transações operacionais.
Por outro lado, os fenômenos que acontecem na vida da empresa carregam um crescente grau de complexidade que requerem sua interpretação específica. Estamos aqui nos verdadeiros fundamentos da gestão. Qual é exatamente o modelo de negócio que precisa ser referência para a “maquete da empresa” que é referência na gestão? Qual é exatamente o modelo de análise que conecta o conjunto dos pequenos números com os fenômenos que precisam ser interpretados? Quais são os fenômenos mais frequentes que precisam de interpretações mais agudas?
Percebemos então que ocorre com muita freqüência a situação pela qual o contratante não tem claramente estabelecido o que precisa ter como alimentação do seu modelo de análise, por que não investiu nesta questão. Decorre então que se modelo não foi pensado, o contratado sempre acha que a sua ferramenta resolve todos os problemas do contratante. Não resolve!
Nestes casos o contratante fica sem modelo de análise por que não pediu. O fornecedor não tem como fornecer o que não foi solicitado a não ser pelos relatórios tradicionais e esta falta é sempre compensada tentativamente por pilhas de relatórios em Excel. Trata-se de excelente ferramenta para as aplicações corretas, não servem nestes casos em que se requerem maior rigor e consistência de análises e sempre poluem a gestão das empresas. Não solucionam o principal que é a interpretação dos fenômenos. Este é o nosso encontro do dia a dia.
Temos convivido com situações em que sistemas ERP precisam ser reimplantados, sistemas transacionais críticos como fluxo de caixa não funcionam e situações em que simples carga automática de dados e transações com bancos se atrasam por anos. Esta situação é muitas vezes aceita pelo contratante como se isso fosse normal.
Estamos vivendo uma solução interessante para muitos desses problemas. Primeiro, iniciar a questão de aquisição de sistemas de ERP pelos modelos de análise e identificação de fenômenos que precisam ser mais bem interpretados já é começar bem. Define muita coisa. Tipicamente um dos fenômenos mais importantes na gestão das empresas é o domínio das flutuações na estrutura do capital de giro operacional dos variáveis no dia a dia das transações operacionais. Poder planejar a utilização deste recurso é fator fundamental de gestão.
Temos percebido um fato interessante e muito importante. Quando fazemos o monitoramento em tempo real das contas do capital de giro dos variáveis, automaticamente evidenciamos a maior parte das incongruências de números que estão nas operações transacionais e que não são percebidas nem pelos sistemas de ERP e nem pelas análises dos gestores. Na prática o sistema de monitoramento de capital é um poderoso filtro de incongruências, ajuda a localizar as mesmas e apressa a resposta correta dos sistemas ERP. É uma interessante e grande vitória.
Outro grande fenômeno que afeta a vida das empresas é o cliente. Transações complexas, muitos produtos diferentes, custos comerciais elevados, muita chamada de capital de giro dos variáveis pelas concessões comerciais, requerem a correta e precisa identificação do resultado econômico e financeiro que o cliente nos proporciona. Temos aqui o conceito de que resultado no cliente é mais importante do que o resultado no produto.
Aqui também quando monitoramos em tempo real o resultado no cliente, percebemos que a ferramenta de TI é um poderoso filtro de incongruências proporcionadas por descontos não claramente estabelecidos, verbas promocionais não claramente monitoradas e sem relação de causa e efeito em termos de resultados comerciais, devoluções e bonificações que geram transações imperfeitas nos sistemas ERP e assim por diante. Trata-se de outra interessante e importante vitória.
Percebemos então que monitorar em tempo real os fenômenos presentes nas contas dos recursos aplicados como capital de giro operacional dos variáveis e os fenômenos que acontecem nas transações no cliente já é um importante processo de higiene das estruturas dos números que dá consistência e previsibilidade na implantação de sistemas de ERP. Menos sustos e menos decepções. Mais possibilidade de se dizer: tudo deu certo.
Complementarmente, a insistência e aprofundamento nos modelos de análise dos negócios e a evolução tecnológica que permitiu a criação de sistemas de TI que dominam os fenômenos apresentados acima é um fato extremamente importante, particularmente para as empresas que lutam com escassez de recursos de capital de giro operacional dos variáveis. Sutileza importante, o monitoramento dos recursos em tempo real mede a sincronia entre os diversos planejamentos operacionais com os quais a empresa é obrigada a conviver. O lucro aumenta.
Se você está com problemas neste tema, está convidado para reunião no Centro do Conhecimento do Conselho de Administração de São Paulo, que vai acontecer dia 19/05/2010, 9 horas onde será explicado como estes filtros estão funcionando. Os resultados são sempre muito interessantes. Está feito o convite.
Para a reunião no Centro do Conhecimento por gentileza confirmar presença com Daniele Werner no e-mail daniele.werner@bcaconsultoria.com.br
Luiz Bersou
Cronogramas prometidos para meses viram anos, custos que se multiplicam, paralisações nas operações transacionais nas empresas por problemas de lógica nos números, inconsistências em relatórios são frases muito mais frequentes do que a frase tão desejada – tudo deu certo. Complicado, não costuma dar muito certo!
Como observadores frequentes deste tipo de situação, encontramos sistematicamente causas raiz muito parecidas. A primeira delas é a de que muitos gestores ainda entendem que gestão de empresas é feita por controle de centros de custos, desvios de orçamentos e relatórios. Esta visão é parcialmente correta apenas no conjunto das transações operacionais.
Por outro lado, os fenômenos que acontecem na vida da empresa carregam um crescente grau de complexidade que requerem sua interpretação específica. Estamos aqui nos verdadeiros fundamentos da gestão. Qual é exatamente o modelo de negócio que precisa ser referência para a “maquete da empresa” que é referência na gestão? Qual é exatamente o modelo de análise que conecta o conjunto dos pequenos números com os fenômenos que precisam ser interpretados? Quais são os fenômenos mais frequentes que precisam de interpretações mais agudas?
Percebemos então que ocorre com muita freqüência a situação pela qual o contratante não tem claramente estabelecido o que precisa ter como alimentação do seu modelo de análise, por que não investiu nesta questão. Decorre então que se modelo não foi pensado, o contratado sempre acha que a sua ferramenta resolve todos os problemas do contratante. Não resolve!
Nestes casos o contratante fica sem modelo de análise por que não pediu. O fornecedor não tem como fornecer o que não foi solicitado a não ser pelos relatórios tradicionais e esta falta é sempre compensada tentativamente por pilhas de relatórios em Excel. Trata-se de excelente ferramenta para as aplicações corretas, não servem nestes casos em que se requerem maior rigor e consistência de análises e sempre poluem a gestão das empresas. Não solucionam o principal que é a interpretação dos fenômenos. Este é o nosso encontro do dia a dia.
Temos convivido com situações em que sistemas ERP precisam ser reimplantados, sistemas transacionais críticos como fluxo de caixa não funcionam e situações em que simples carga automática de dados e transações com bancos se atrasam por anos. Esta situação é muitas vezes aceita pelo contratante como se isso fosse normal.
Estamos vivendo uma solução interessante para muitos desses problemas. Primeiro, iniciar a questão de aquisição de sistemas de ERP pelos modelos de análise e identificação de fenômenos que precisam ser mais bem interpretados já é começar bem. Define muita coisa. Tipicamente um dos fenômenos mais importantes na gestão das empresas é o domínio das flutuações na estrutura do capital de giro operacional dos variáveis no dia a dia das transações operacionais. Poder planejar a utilização deste recurso é fator fundamental de gestão.
Temos percebido um fato interessante e muito importante. Quando fazemos o monitoramento em tempo real das contas do capital de giro dos variáveis, automaticamente evidenciamos a maior parte das incongruências de números que estão nas operações transacionais e que não são percebidas nem pelos sistemas de ERP e nem pelas análises dos gestores. Na prática o sistema de monitoramento de capital é um poderoso filtro de incongruências, ajuda a localizar as mesmas e apressa a resposta correta dos sistemas ERP. É uma interessante e grande vitória.
Outro grande fenômeno que afeta a vida das empresas é o cliente. Transações complexas, muitos produtos diferentes, custos comerciais elevados, muita chamada de capital de giro dos variáveis pelas concessões comerciais, requerem a correta e precisa identificação do resultado econômico e financeiro que o cliente nos proporciona. Temos aqui o conceito de que resultado no cliente é mais importante do que o resultado no produto.
Aqui também quando monitoramos em tempo real o resultado no cliente, percebemos que a ferramenta de TI é um poderoso filtro de incongruências proporcionadas por descontos não claramente estabelecidos, verbas promocionais não claramente monitoradas e sem relação de causa e efeito em termos de resultados comerciais, devoluções e bonificações que geram transações imperfeitas nos sistemas ERP e assim por diante. Trata-se de outra interessante e importante vitória.
Percebemos então que monitorar em tempo real os fenômenos presentes nas contas dos recursos aplicados como capital de giro operacional dos variáveis e os fenômenos que acontecem nas transações no cliente já é um importante processo de higiene das estruturas dos números que dá consistência e previsibilidade na implantação de sistemas de ERP. Menos sustos e menos decepções. Mais possibilidade de se dizer: tudo deu certo.
Complementarmente, a insistência e aprofundamento nos modelos de análise dos negócios e a evolução tecnológica que permitiu a criação de sistemas de TI que dominam os fenômenos apresentados acima é um fato extremamente importante, particularmente para as empresas que lutam com escassez de recursos de capital de giro operacional dos variáveis. Sutileza importante, o monitoramento dos recursos em tempo real mede a sincronia entre os diversos planejamentos operacionais com os quais a empresa é obrigada a conviver. O lucro aumenta.
Se você está com problemas neste tema, está convidado para reunião no Centro do Conhecimento do Conselho de Administração de São Paulo, que vai acontecer dia 19/05/2010, 9 horas onde será explicado como estes filtros estão funcionando. Os resultados são sempre muito interessantes. Está feito o convite.
Para a reunião no Centro do Conhecimento por gentileza confirmar presença com Daniele Werner no e-mail daniele.werner@bcaconsultoria.com.br
Luiz Bersou